Fim de ano. Época carregada de
significado e motivações que nos levam a decorarmos nossas casas, alegrar
nossas vidas, e buscar inspirações e objetivações que possam reger nossos
anseios para o próximo ano, para o próximo ciclo de vida e conquistas que se
inicia. Mas é de suma importância entendemos as origens da festividade para que
ao celebrá-la possamos fazer isso de forma íntegra sem sermos levados puramente
pelos apelos capitalistas iminentes durante o período, que sobretudo deve ser
lembrado, independentemente de crenças, pelo seu real sentido, que mesmo
possuindo diferentes atribuições em diferentes culturas, essas mantêm
basicamente a proposta que remete ao nascimento, a vida, a fraternidade e ao
amor.
“O Natal ou Dia
de Natal é um feriado comemorado anualmente em 25 de Dezembro (nos países eslavos e ortodoxos cujos calendários eram baseados no calendário juliano, o Natal é
comemorado no dia 7 de janeiro),
originalmente destinado a celebrar o nascimento anual do Deus Sol no solstício de inverno (natalis invicti Solis), e
adaptado pela Igreja Católica no terceiro século d.C., para permitir
a conversão dos povos pagãos sob o domínio do Império
Romano, passando a comemorar o nascimento
de Jesus de Nazaré. O Natal é o
centro dos feriados de fim de ano e da temporada de férias, sendo, no Cristianismo, o marco inicial do Ciclo do Natal que dura doze dias.
Embora tradicionalmente seja um feriado cristão, o Natal é amplamente
comemorado por muitos não-cristãos, sendo
que alguns de seus costumes populares e temas comemorativos têm origens
pré-cristãs ou seculares. Costumes populares modernos típicos do feriado
incluem a troca de presentes e cartões,
a Ceia de Natal, músicas natalinas, festas de igreja, uma refeição especial e a
exibição de decorações diferentes; incluindo as árvores de Natal, pisca-piscas e guirlandas, visco,e presépios. Além disso, o Papai Noel (conhecido como Pai Natal
em Portugal) é uma figura mitológica popular em muitos países, associada
com os presentes para crianças.
Como a troca de presentes e muitos outros aspectos da festa de Natal
envolvem um aumento da atividade econômica entre cristãos e não cristãos, a
festa tornou-se um acontecimento significativo e um período chave de vendas
para os varejistas e para as empresas. O impacto econômico do Natal é um fator
que tem crescido de forma constante ao longo dos últimos séculos em muitas
regiões do mundo.”
Pré-cristianismo
“De acordo com o almanaque romano, a festa já era celebrada em Roma no
ano 336 d.C.. Na parte Oriental do Império Romano, comemorava-se em 7
de janeiro o seu nascimento, ocasião do seu batismo, em virtude da
não-aceitação do Calendário Gregoriano. No século IV, as igrejas
ocidentais passaram a adotar o dia 25 de dezembro para o Natal e o dia 6 de
janeiro para Epifania (que significa "manifestação"). Nesse
dia comemora-se a visita dos Magos.
Segundo estudos, a data de 25 de dezembro não é a data real do
nascimento de Jesus. A Igreja entendeu que devia cristianizar as festividades pagãs que os vários
povos celebravam por altura do solstício de Inverno.
Portanto, segundo certos eruditos, o dia 25 de dezembro foi adotado para
que a data coincidisse com a festividade romana dedicada ao "nascimento do
deus sol invencível", que comemorava o solstício de inverno. No mundo
romano, a Saturnália, festividade em honra ao deus Saturno, era
comemorada de 17 a 22 de dezembro; era um período de alegria e troca de
presentes. O dia 25 de dezembro era tido também como o do nascimento do
misterioso deus persa Mitra,
o Sol da Virtude.
Assim, em vez de proibir as festividades pagãs, forneceu-lhes um novo
significado, e uma linguagem cristã.
As evidências confirmam que, num esforço de converter pagãos, os líderes
religiosos adotaram a festa que era celebrada pelos romanos, o "nascimento
do deus sol invencível" (Natalis
Invistis Solis), e tentaram fazê-la parecer "cristã". Para
certas correntes místicas como o Gnosticismo, a data é perfeitamente adequada
para simbolizar o Natal, por considerarem que o sol é a morada do Cristo
Cósmico. Segundo esse princípio, em tese, o Natal do hemisfério sul deveria
ser celebrado em junho.
Há muito tempo se sabe que o Natal tem raízes pagãs. Por causa de sua
origem não-bíblica, no século 17 essa festividade foi proibida na Inglaterra e
em algumas colônias americanas. Quem ficasse em casa e não fosse trabalhar no
dia de Natal era multado. Mas os velhos costumes logo voltaram, e alguns novos
foram acrescentados. O Natal voltou a ser um grande feriado religioso, e ainda
é em muitos países.”
Desejamos a todos, um feliz natal
e um próspero ano novo!
Olá, bom dia, amei seus gráficos, são maravilhosos, estou te seguindo......se puder passa no meu bolg, adriana-arteiras.blogspot.com
ResponderExcluirbjsss